Como concurseiro sei que grande parte dos que almejam uma vaga no serviço público planejam fazer carreira no TCU ou na Receita Federal, seja pelos altos salários de ambos ou até mesmo pelo ambiente de trabalho, no caso do TCU. Não há como negar que os atuais salários de ambos os órgãos seja bastante gratificante, porém o nível de dificuldade para ingressar em uma dessas carreiras é muito grande. A quantidade de matérias é enorme e a concorrência está cada vez mais preparada.
Com a MP nº 440 convertida na lei nº 11890/2008, o agora subsídio dos analistas do Bacen conquistou o patamar de 95% do dos auditores da Receita, o que não é uma diferença muito representativa. O Bacen possui um dos melhores planos de saúde do serviço público federal, enquanto a Receita possui um não muito bom e quase sempre é necessário a contratação de um plano de saúde paralelo. Essa contratação praticamente consome os 5% a mais.
Com relação às matérias, enquanto no último concurso do Bacen (Área 5 - Geral) caíram, em conhecimentos gerais, Português, Direito (Administrativo, Constitucional), Noções de Economia (Macro, Micro, Tópicos de Economia Brasileira, Sistema Financeiro Nacional), Raciocínio Lógico-Quantitativo) e, em conhecimentos específicos, Organizações, Estratégia e Planejamento, Comunicação, Operações, Estatística e Inglês Técnico, no da Receita caíram, em conhecimento gerais, Português, Inglês, Matemática Financeira, Estatística, Informática, em conhecimentos específicos, Direito (Administrativo, Constitucional), Contabilidade geral e, em conhecimentos especializados, Direito (Internacional Público, Previdenciário, Tributário), Economia, Finanças Públicas, Comércio Internacional. É possível observar que em ambos cai o mesmo número de matérias, porém as matérias da parte específica do Bacen, com exceção de Estatística e Inglês Técnico, são matérias de um mesmo tópico: Administração. Já algumas matérias da Receita, como Direito Tributário, Direito Previdenciário e Contabilidade Geral, demandam algum tempo de preparo e dedicação e são justamente as matérias que mais eliminam os candidatos, tanto pelo grau de dificuldade, como pelo peso atribuído.
Com relação ao número de vagas, posso dizer que no Bacen haverá em torno de 350 vagas para Analista e na Receita mais de 700 vagas para Auditor-Fiscal. Quantitativo este para todo o Brasil. Por ser o edifício sede, Brasília deve ter no mínimo umas 50 vagas para a Área 5 (Geral ou administrativa). O número de vagas da Receita para Brasília deve girar em torno desse mesmo valor. Uma notícia informal que obtive é que em janeiro ocorreram mais de 20 aposentadorias de Analistas, 15 só no dia 29/1/2008, e para a primeira semana de fevereiro estão previstas 40 aposentadorias. As vagas estão surgindo! :)
Quanto à banca examinadora, acredita-se que o concurso do Bacen será organizado pela ESAF, banca esta que sempre organizou o concurso da Receita Federal.
Uma notícia não muito agradável é que o Bacen planeja fazer concurso todos os anos de 2009 em diante, como tem feito há tempos o TCU. Por um lado é bom, porque a Administração Pública receberá pessoas muito capacitadas, por outro lado ruim, pois apenas os primeiros lugares, normalmente que estão dentro das vagas, serão nomeados.
Ser Auditor-Fiscal da Receita significa ter status. Enquanto o Analista do Bacen se identifica como "Servidor do Banco Central", o Auditor-Fiscal diz "Sou Fulano de Tal - Auditor-Fiscal da Receita Federal". Este trabalha com o próprio nome. Mas nada vem de graça. Status também gera responsabilidades.
Certa vez um professor de cursinho me aconselhou a fazer carreira na Receita Federal, argumentou que é a melhor carreira do serviço público para quem não tem formação em direito. É uma carreira que sempre vai existir, pois o Estado depende desse órgão para arrecadar receita e quando os auditores estão de greve são os primeiros a ser atendidos. Consequentemente normalmente ganham mais que os relis mortais. rs
Apesar das características positivas citadas que favorecem a Receita, acredito que uma boa alternativa seja o concurso do Bacen a ser realizado nesse ano de 2009. Primeiro por causa do plano de saúde, estamos ficando velhos e dependemos cada vez mais dele. rs. Segundo porque o Bacen é uma autarquia que valoriza seus servidores. Fazemos muitos cursos e algumas viagens, principalmente a área fim. O ambiente de trabalho também é muito bom e o trabalho em si não é nada muito estressante. Já na Receita não há muitos cursos também porque não há muito tempo livre, já que há muito trabalho e poucos auditores para fazê-lo. O nível de dificuldade do concurso em si é muito menor que o da Receita, pois as matérias que caem são praticamente as mesmas dos outros concursos da área administrativa.
Estima-se que em breve a Receita vá pedir um novo aumento. Porém com um subsídio de mais de 12 mil reais, que foi o conquistado pelo Bacen com o acordo feito no ano passado, precisa de mais alguma coisa?
Com a MP nº 440 convertida na lei nº 11890/2008, o agora subsídio dos analistas do Bacen conquistou o patamar de 95% do dos auditores da Receita, o que não é uma diferença muito representativa. O Bacen possui um dos melhores planos de saúde do serviço público federal, enquanto a Receita possui um não muito bom e quase sempre é necessário a contratação de um plano de saúde paralelo. Essa contratação praticamente consome os 5% a mais.
Com relação às matérias, enquanto no último concurso do Bacen (Área 5 - Geral) caíram, em conhecimentos gerais, Português, Direito (Administrativo, Constitucional), Noções de Economia (Macro, Micro, Tópicos de Economia Brasileira, Sistema Financeiro Nacional), Raciocínio Lógico-Quantitativo) e, em conhecimentos específicos, Organizações, Estratégia e Planejamento, Comunicação, Operações, Estatística e Inglês Técnico, no da Receita caíram, em conhecimento gerais, Português, Inglês, Matemática Financeira, Estatística, Informática, em conhecimentos específicos, Direito (Administrativo, Constitucional), Contabilidade geral e, em conhecimentos especializados, Direito (Internacional Público, Previdenciário, Tributário), Economia, Finanças Públicas, Comércio Internacional. É possível observar que em ambos cai o mesmo número de matérias, porém as matérias da parte específica do Bacen, com exceção de Estatística e Inglês Técnico, são matérias de um mesmo tópico: Administração. Já algumas matérias da Receita, como Direito Tributário, Direito Previdenciário e Contabilidade Geral, demandam algum tempo de preparo e dedicação e são justamente as matérias que mais eliminam os candidatos, tanto pelo grau de dificuldade, como pelo peso atribuído.
Com relação ao número de vagas, posso dizer que no Bacen haverá em torno de 350 vagas para Analista e na Receita mais de 700 vagas para Auditor-Fiscal. Quantitativo este para todo o Brasil. Por ser o edifício sede, Brasília deve ter no mínimo umas 50 vagas para a Área 5 (Geral ou administrativa). O número de vagas da Receita para Brasília deve girar em torno desse mesmo valor. Uma notícia informal que obtive é que em janeiro ocorreram mais de 20 aposentadorias de Analistas, 15 só no dia 29/1/2008, e para a primeira semana de fevereiro estão previstas 40 aposentadorias. As vagas estão surgindo! :)
Quanto à banca examinadora, acredita-se que o concurso do Bacen será organizado pela ESAF, banca esta que sempre organizou o concurso da Receita Federal.
Uma notícia não muito agradável é que o Bacen planeja fazer concurso todos os anos de 2009 em diante, como tem feito há tempos o TCU. Por um lado é bom, porque a Administração Pública receberá pessoas muito capacitadas, por outro lado ruim, pois apenas os primeiros lugares, normalmente que estão dentro das vagas, serão nomeados.
Ser Auditor-Fiscal da Receita significa ter status. Enquanto o Analista do Bacen se identifica como "Servidor do Banco Central", o Auditor-Fiscal diz "Sou Fulano de Tal - Auditor-Fiscal da Receita Federal". Este trabalha com o próprio nome. Mas nada vem de graça. Status também gera responsabilidades.
Certa vez um professor de cursinho me aconselhou a fazer carreira na Receita Federal, argumentou que é a melhor carreira do serviço público para quem não tem formação em direito. É uma carreira que sempre vai existir, pois o Estado depende desse órgão para arrecadar receita e quando os auditores estão de greve são os primeiros a ser atendidos. Consequentemente normalmente ganham mais que os relis mortais. rs
Apesar das características positivas citadas que favorecem a Receita, acredito que uma boa alternativa seja o concurso do Bacen a ser realizado nesse ano de 2009. Primeiro por causa do plano de saúde, estamos ficando velhos e dependemos cada vez mais dele. rs. Segundo porque o Bacen é uma autarquia que valoriza seus servidores. Fazemos muitos cursos e algumas viagens, principalmente a área fim. O ambiente de trabalho também é muito bom e o trabalho em si não é nada muito estressante. Já na Receita não há muitos cursos também porque não há muito tempo livre, já que há muito trabalho e poucos auditores para fazê-lo. O nível de dificuldade do concurso em si é muito menor que o da Receita, pois as matérias que caem são praticamente as mesmas dos outros concursos da área administrativa.
Estima-se que em breve a Receita vá pedir um novo aumento. Porém com um subsídio de mais de 12 mil reais, que foi o conquistado pelo Bacen com o acordo feito no ano passado, precisa de mais alguma coisa?